29.12.05

Recesso

Ó Legião Gigantesca de Leitores Assíduos a quem eu tanto devo o sucesso desse blog...

Vou ser feliz e já volto.

Aproveitem o Ano Novo de vocês e comecem com o pé direito.

Se quiserem me encontrar dia primeiro logo de manhã cedo, procurem em alguma sarjeta do Aterro do Flamengo.

Atenciosamente.

28.12.05

Ministério da Saúde adverte...

... sinceridade em excesso pode matar uma amizade.
(ou, a crônica de uma morte anunciada)

Fulano diz:
Você tá muito xarope.
Marix diz:
Yep, tô xarope sim. Mas é só com você, fica tranquilo que continuo simpática com o resto do mundo.
Fulano diz:
Entendi. Quem sabe dia desses a gente melhora.
Marix diz:
Sempre melhoramos, assim, como seres humanos. Só que uma das coisas q me arrependo é meu excesso de sinceridade e transparência. Isso não faz de mim uma pessoa melhor.
Fulano diz:
Vixi. Mesmo você nao querendo você é uma pessoa ótima. Desculpe te desapontar.
Marix diz:
É, escolheu a dedo a palavra no dicionário. Desapontamento.
Fulano diz:
Que bacana!
Marix diz:
Incrível como até nisso você me conhece.
Fulano diz:
São seus olhos.
Marix diz:
E foda como a falta de sinceridade pôde jogar uma amizade na lata do lixo.
Fulano diz:
Sério?
Marix diz:
Sério. Não é possível que você não tenha notado.
Marix diz:
Sábado quando te liguei queria te agradecer pela companhia em 2005, mas engasguei e preferi desligar.
Fulano diz:
Marix, desculpe mas acho que não deixei de ser sincero com você. Trata-se de uma situação naturalmente complicada, mas nada disso sugere que eu não te respeite, te admire e goste de você, como eu sempre senti.....espero que você entenda isso. Espero que saiba o quanto gosto de você. É só olhar pras coisas que fizemos esse ano.
Marix diz:
Eu entendo sua situação e sei que ela é naturalmente complicada. Quando olho para trás penso com pesar nas coisas boas que passamos e fico triste por pensar "onde é que viemos parar?". Mais uma vez, eu sinceramente (que ironia) acredito sim que faltou sinceridade. Mas eu realmente não quero discutir isso com você, muito menos pelo messenger. Também ñ vejo no horizonte uma situação onde possamos falar sobre isso. E também acho que talvez o esforço de ser sincera mais uma vez não compense. Por isso que prefiro que continue assim. Ou ao menos, que nos calemos, se é no silêncio que reside a sinceridade que precisamos.
Fulano diz:
Marix, pra mim não houve uma piora do que eu acho de você. E sinceramente (que ironia pra você), não acho que não fui sincero com você. Sempre tomei muito cuidado com isso. Também acho que não vai levar a conclusão por enquanto.
Marix diz:
Eu não espero de você que você ache q não tenha sido sincero comigo. De verdade. É difícil enxergar. Enfim, posso realmente e sinceramente, sem ironias, afirmar duas coisas: você foi um enooorme aprendizado para mim (principalmente porque agora me toquei que sinceridade em excesso pode ser defeito; e que preciso saber direitinho para quem vou dar a cara a bater - às vezes dói mais do que esperamos ou do que podemos suportar). E a segunda coisa é que, por ridículo e absurdo que pareça, continuo tendo uma puta duma consideração absurda por você. E dói muito para mim olhar para trás e ver onde chegamos.
Marix diz:
Trilha sonora sugerida, por enquanto: Walk away, Franz Ferdinand.
Marix diz:
Tenho que ir fazer umas coisas em casa, lavar louça, arrumar mala, etc. Depois falamos. (Ou não: continuo achando o silêncio como uma boa opção). Beijos.
Fulano diz:
Não sei onde chegamos Marix....sinto muito. Não tenho a menor intenção de deixar você triste ou de não engrandecer nossa historia.
Fulano diz:
Boas arrumações
Marix diz:
Putz, cara... é muito louco não enxergar falta de sinceridade e não saber onde chegamos...
Fulano diz:
Marix, tenha um ótimo final de dia pra você. Gosto muito de você.
Marix diz:
(com relação ao onde chegamos, só porque é mais rápido para esclarecer, não vejo realmente a curto prazo chances de sermos amigos, por mais que a consideração exista e q a falta seja grande)
Marix diz:
Té qualquer dia desses, Fulano.
Fulano diz:
Certo Marix. Seja como você quiser, mesmo porque não dá pra ser amigo de alguém que não quer.

E assim Inês é morta (ou: a farsa de Inês Pereira)

27.12.05

Sugestões de Leituras

A-do-ro ler.

Muito.

Literatura do mais variado tipo...

Agradeço aos meus pais por me incentivarem desde pequena a entrar no mundo mágico dos livros e das letrinhas.

Agradeço ao meu irmão por, hoje em dia, ser quem mais me dá livros. Infelizmente, no entanto, não consigo ler quando estou em aulas, ler literatura por lazer. Leio muito, sim, mas assuntos relacionados à pós.

Enfim, o fato é que acumulei livros de aniversário e de Natal e agora tenho 6 livros para ler até o começo das aulas, dia 13/fevereiro. Não é muito, é fato, principalmente para quem gosta de ler. Mas no meu 2006 de mudanças de perspectivas vou abrir mão de umas baladas externas para fazer baladas internas, mergulhos na ficção literária.

Então vamos lá... parando com as enrolações, seguem as sugestões (adoro fazer rimas baratas)

- Amor Líquido: ganhei de aniversário do meu querido amigo Antônio. Ele diz que é preu ler para entender mais as coisas dessa vida amorosa sentimental cheia de altos e baixos que eu tenho. É a visão de um sociólogo austríaco sobre as relações amorosas hoje em dia. Ainda não tive coragem de abrir nem a primeira página...

- Os Cus de Judas: Livro de uma internacionalista para outra internacionalista, também de aniversário. Escritor português que fala sobre a guerra de independência em Angola. Super bem cotado nos corredores da Flip e em rodinhas restritas de pseudo-intelectuais-puquianos-internacionalistas. É nóis!

- As Intermitências da Morte: Preciso me aprimorar no quesito Saramago, sem dúvida nenhuma. E aí que a amiga desaparecida que vem reaparecendo aos poucos me deu de aniversário García Marquez, Memórias de Minhas Putas Tristes. Mas esse eu já tinha lido em janeiro de 2005, o Edudu me deu de Natal a versão em español: Memórias de mis putas tristes. Daí eu troquei pelo Saramago. Ele tá em algum lugar na pilha de livros da minha escrivaninha, mas será a próxima vítima desse verão. Do Saramago antes eu só tinha lido A Bagagem do Viajante, livro de observações ásperas sobre situações sociais comuns a todos os que... convivem em sociedade! Esse livro desenvolveu em mim, digamos, um "superego Saramago" que, além do meu próprio superego, olha para mim de cima para baixo e fala: Mariana! Você realmente consegue ser babaca quando quer, né?

- Os Amores Difíceis: essa história é loucura. Eu ADORO Ítalo Calvino, MESMO. Daí sábado dia 17 estava eu comendo às duas da manhã no Joakins com a Robi, trocando bizarras confidências oníricas, e ela me recomendou esse livro. Daí uma semana depois, ganhei esse livro de Natal. Adoro Ítalo Calvino. Acho que vou repetir para sempre essa frase.

- O Círculo Fechado: ano passado no meu aniversário o Edudu (sempre ele) me deu um livro chamado Bem-Vindo ao Clube, de um escritor britânico expoente da literatura contemporânea, e que foi aclamado pela crítica na Flip de 2004, chamado Jonathan Coe. Nesse livro, o Edudu escreveu a mais linda dedicatória que alguém já poderia ter escrito nessa vida para mim. E a história do Bem-vindo ao Clube é a história de um grupo de amigos na Birmingham na década de 70. Nessa história tem um monte de fatores para uma ótima narrativa: grupo de adolescentes que descobre os cigarros, as bebidas e os amores e que escreve os jornal da escola; pais desses amigos que brigam entre si, porque um é diretor da indústria local e o outro é presidente do sindicato; atentado do IRA num Pub que mata o namorado da irmã de um dos caras da turma; férias em família numa praia na Dinamarca; ascensão da Thatcher no cenário político britânico; entre milhares de outras coisas. O autor define o Bem-vindo ao Clube como a descoberta do fim da inocência. Já o Circulo Fechado é a continuação dessa história, com os mesmos personagens, mas se passa em Londres e na época entre 1999 e 2003. Todos da turma já estão trintões-quase-quarentões, alguns casados, outros não, todos encaminhados profissionalmente, o Blair tomou o poder, e a invasão do Iraque está prestes a acontecer. O Jonathan Coe diz que o Circulo Fechado é a descoberta da maturidade e da melancolia. Então tá. Ontem comecei a ler esse livro... fui dormir às 2 da matina, tendo lido quase 100 páginas numa tacada só.

- O Sangue da Terra: em 1999 tava passeando por uma livraria e vi um livro com uma capinha engraçadinha. Se chamava A Viagem de Théo. Devo confessar que capinhas engraçadinhas e coloridinhas me atraem. Mas daí peguei, como sempre pego, para ler o verso do livro, as orebinhas do livro, e o primeiro capítulo do livro. E era um livro sobre um menino que viajava e conhecia religiões do mundo. Foi esse livro que me abriu para o tema da teologia e que me inspirou a estudar isso sozinha. Daí eu aprendi muuuuuuito e posso dizer que hoje em dia sigo uma religião só minha, que eu inventei com o que eu aprendi. O Sangue da Terra tem como subtítulo "A Outra Viagem de Théo". Dessa vez o Théo já está crescidinho e trabalha na Médicos sem Fronteira, e o tema que ele vai fazer ele viajar o mundo agora é o desenvolvimento sustentável, o meio-ambiente, e como as diferentes religiões enxergam o meio-ambiente. Tô pronta para embarcar em mais uma deliciosa viagem da dona Cathérine Clèment, antropóloga francesa autora dos dois livros.

Tô pronta também para mais uma férias com viagem literária - com a diferença que dessa vez não será uma férias propriamente dita... mas enfim, mesmo assim life goes on.

23.12.05

Closing Time...

...Every new begging comes from some other begging's end.

Todo santo ano eu faço aquele balancete básico, no final do ano, como se fosse o planejamento estratégico de uma empresa para identificar as deficiências a serem modificadas e as qualidades a serem mantidas, além de definir lacunas a serem preenchidas.

(Sim, assumo: esse último parágrafo é um oferecimento de... Fundação Getulio Vargas! A melhor opção para a sua pós graduação!)

(hehehe, ô GV, dá uns royalties aí para mim, vai?)

Mas esse ano posso dizer que está sendo um puta dum final de ano do caralho. Pensando, assim, de leve, tudo o que passei no ano... e as ótimas perspectivas para 2006. Odeio falar palavrão e acho que não combina com essa minha vozinha de menininha pequenina que eu tenho, mas para esse ano final de ano tô com vontade de gritar para todos os cantos, e para todo mundo ouvir: sim, esse está sendo um puta de um final de ano do caralho e desejo pau no cú de todos os que jogaram urucubaca contra a minha pessoa em 2005. Essas pessoas, essas sim, que desejaram mal para mim se fuderam e foi bem fudidas mesmo.

Ok, agora que eu já liberei tudo o que eu tinha para liberar, "a nível de" palavrão (acho o máximo utilizar o termo "a nível de", ainda mais entre aspas, dá um ar medíocre-intelectualizado-cometendo-gafes-gramaticais que eu adoro, do mesmo jeito que eu adoro aquele ar de decadência-chic do Hotel Cambridge em São Paulo e do Hotel Tropical em Salvador), queria apenas agradecer aos bons amigos que estiveram do meu lado.

(aaahhhhhh deus! Eu sou piegas mesmo! E meu blog é um blog-diarinho mesmo!)

(aliás, uma meta para 2006, fazer desse um blog menos diarinho e mais cronista)

Enfim, posso considerar 2005 um ano de vitórias. Ele começou com cara de ponto de interrogação, aquela coisa "há vida além dos muros da PUC?", aquela coisa "gotta find a decent job urgently", aquela coisa "gonna miss my neighbours Oscar Girls a lot", aquela coisa "quero o cigarro no corredor na PUC", aquela coisa "o que será do meu dezembro sem o MONU?", aquela coisa "o que eu vou escrever no meu discurso de oradora da turma?".

E aos poucos tudo foi se resolvendo... um ano de encaixes e ajustes esse foi. E agora colho os louros desse ano.

Que teve Weezer em Curitiba e Kings of Leon e Strokes no Anhembi e Lenny Kravitz no Pacaembú; que teve GV e IBM e muita gente nova no meio do caminho; que teve manutenção dos amigos de sempre e muitos amigos novos; que teve a mais animal das animais casas em Campos em Corpus Christi; que teve a entrada do "Mundo Onírico" na minha vida; que teve incessante troca de emails com Ms. Querolaina durante as tardes; que teve a alta da minha mãe e a cura total do câncer dela, após cinco anos; que teve cafés com Cá Ferrini, muitos; que teve milhões de divertidíssimas conferências via messenger sobre os mais diversos assuntos; que teve gravidez da minha prima e casório da minha amiga, a primeira da faculdade a casar; que teve finais de semana em Campinas e, bem, ano novo em 25 de janeiro na Riviera; que teve o primeiro e talvez o último e único telefonema que recebi diretamente de Kathmandú, Nepal, no meu aniversário; que teve muito estudo de matemática financeira; que teve reencontro das Descontroladas em um louco muito louco final de semana em Julho; que teve jantares às quartas semanalmente com a galera do barulho (se é que posso falar assim da minha vó, minha tia, meu tio); que teve Tricolor Tricampeão do Mundo e das Libertadores; que teve Riviera, Fanfarrini Ranch, Itupeva City, Campinas, Curitiba, Tabatinga - Caraguatatuba, Campos do Jordão e Salvador como sendo meus destinos prediletos do ano; que teve um irmão lindo do meu lado para sempre pro que der e vier; que teve inclusive, conquistinhas financeiras que são pequenas mas que para mim são fantásticas, e não dá para negar a satisfação de se realizar financeiramente também; que teve maravilhosas leituras no correr do ano, e eu particularmente recomendo minhas duas primeiras leituras do ano: "Bem vindo ao Clube" e "A mãe da mãe da sua mãe e suas filhas", além óbvio do meu futuro marido Mr. Potter, Harry Potter; que teve mudança total de paradigma: sim, é possível ser amigo muito amigo de uma pessoa que trabalha com você; que teve fotinho com o Fábio Assunção, esse também, meu futuro marido (Mari Flammes de codinome Dona Flor); aiai, enfim...

Um ano desses termina comme il fault.
De um jeito MUITO bom.
Com muitas comemorações e celebrações.
Com mais conquistas.
Com planos.
Com ótimas perspectivas.

19.12.05

Cansaço de fim de ano

Pois é... agora que meu blog assumiu uma vez por todas, sem disfarce nem nada, sua característica diarinho, gostaria de dividir aqui meu final de semana de acontecimentos intensos do começo ao fim.

Nem sei por onde começar, na verdade. De tantas coisas que aconteceram.

16.12.05

Cartas, Crônicas e Despedidas

O objetivo desse blog em primeiríssimo lugar era que ele não virasse um blog-diarinho. Queria muito fazer um blog onde eu conseguisse simplesmente fazer que coisas muito comuns e muitos cotidianas se transformassem em crônicas.

Mas é difícil. Nessas horas sacamos como somos egocêntricos... nossa inspiração, via de regra, é nós mesmos. (ps.: a concordância está correta... não é nós somos, e sim a inspiração é)

Mas hoje em dia tá difícil não escrever blog-diarinho. E, aliás, reparei que todos os meus posts anteriores são... posts-de-blog-diarinho! Aiai, such a pity!

Só queria deixar aqui registrado que há um mês mais ou menos escrevi um texto que eu adoraria publicar nesse espaço, por eu considerar uma "quase obra prima", feita com muito muito carinho mesmo. Chama-se "Sobre conversas intermináveis", que eu acho que é uma crônica mas na verdade é uma carta. Uma carta que eu escrevi em forma de crônica para fugir ao máximo da pieguisse. Outro dia, aliás, concluí que eu sou de fato uma pessoa muuuuito piegas - se eu não fosse piegas, não fugiria da pieguisse com tanto afinco quanto eu fujo normalmente.

Essa crônica-carta, eu escrevi pensando na amizade mais louca e intensa e especial que ganhei de presente desse ano de 2005. Dei a ele de presente de aniversário, junto com o DVD dos Pixies que ele tanto queria (não publico a carta-crônica inteira, aliás, porque vai que ele frequenta meu blog...). Resumidamente deu merda na brincadeira toda quando mudei o sentimento de "exclusivamente amizade" que tinha por ele. Sei lá, esse deve ter sido o início das merdas que deu, porque quando dá merda em alguma coisa a merda nunca é unilateral. Assim como não dá para ter um relacionamento unilateral.

Mas não é do relacionamento que eu queria falar aqui, nem de merdas na vida.

Queria fazer uma propagandinha. É que eu ameeei tanto a carta que escrevi para ele que encuquei que tinha que ter uma cópia dessa carta para mim, e tratá-la como se fosse minha primeira filhota. E daí não posso publicar ela inteira aqui, mas posso dizer que tenho quase uma ligação à base de cordão umbilical com essa carta.

Sábado há um tempo, quando escrevi ela, fiz o melhor ambiente possível que pudesse inspirar uma carta. Até lapiseira nova comprei! Tomei banhão, fiquei cheirosa, feliz com meu cabelo limpinho e fresquinho na nuca, coloquei regata, shorts e havaianas, abri tooooda a janela pro vento e pro sol serem bem-vindos no meu quarto, liguei meu Belle and Sebastian novo no som, grafite 0.5 2B (delícia!) e comecei. E as palavras saíam tão naturalmente que parecia que eu tinha essa carta na cabeça há muito tempo. Como seu eu fosse capaz de escrever uma carta sem pensar nela, como se ela estivesse lá há muito tempo. Esperando alguém aparecer para que ela pudesse se voltar totalmente à essa pessoa e sair macia, mãos cheirosas e grafite levinho.

Num sábado à tarde de feriado de 15 de novembro não achei um xerox para que eu pudesse tirar uma cópia da carta para mim. E fiquei com isso encucado na cabeça, o mantra da cópia "quero uma cópia dessa carta para mim, quero uma cópia dessa carta para mim, quero uma cópia dessa carta para mim". E todas as vezes que eu falava e/ou encontrava o novo dono da carta, pedia, implorava, por uma cópia da carta. Com uma pitada de ciumes de ele segurar com tanta propriedade minha primeira... filha!

Daí deu a MM (Merda Maior), estopim para uma decisão um tanto quanto radical - essa sim, unilateral - da minha parte. E ficou a dor, ele tinha ainda 100% de propriedade sobre a carta. A dor foi muito maior quando tive que ligar para ele e, depois, encontrá-lo (tinha que ter deixado na portaria!! Não era preu ter subido, caramba!) para pegar essa carta.

Mas enfim... agora tenho a carta! E sem dúvida o esforço valeu a pena. Tenho novamente propriedade sobre minha queridinha "obra-prima". Quem quiser uma cópia, entre em contato por email com uma boa razão preu te mandar a carta. Se a razão não for boa o suficiente, bodeia.

Ele prometeu que faria a análise grafológica das mensagens que minha grafia mandou nas entrelinhas na crônica. Cética que estou (note: estar é diferente de ser; acho que jamais seria cética, como um estado permanente, mas posso dizer que com relação a esse cara em específico tenho estado bem cética, como um estado provisório, até que alguma hora eu deixe de ter sentimentos e sensações por ele, e daí o ceticismo será substituído pela indiferença), sei que promessa ele faz muito bem - e sabia me encantar com cada uma das suas promessas. Mas cumprir a promessa, normalmente, bem, normalmente isso não ocorre. Então, enfim, desencanei da análise grafológica já.

ps.: A-DO-REI ter sido piegas nesse post! Acho que eu tava precisando extravasar assim, com vontade, toda a pieguisse contida em mim nesse final de ano bizarro.

(Aguardem mais posts piegas semana que vem, já que "and so this is Christmas")

6.12.05

Infidelidade estética

Continuando minha sessão "vida fútil", vou contar que aprendi esse final de semana que frequentar o mesmo cabeleleiro há dez anos não tá com nada. Está certo que elas lá me tratam como seu eu já fosse de casa, sabem todas as histórias da minha vida, e eu sei o nome de cada um dos filhos delas assim como elas sabem toda a minha rotina, horário de trabalho, dias de pós, dias de terapia... sabem também meu esmalte preferido e sabem que estou estressada quando as unhas quebram fácil ou quando meu cabelo tá horrível.

Mas tive uma nova experiência em agosto que repeti esse final de semana: frequentei outro salão de beleza!!

Qual a vantagem de mudar de salão de beleza??

Vamos lá... as cabeleleiras do novo salão te tratam como rainha, para vc virar freguesa lá para sempre, e as do velho salão vão deixar de ter aquela relação rotineira e acomodada com vc para tbm te tratar como rainha. Serve de chacoalhão nas antigas, como dizendo "acordem que vcs não são as únicas nesse mundo".

E o edo delas fica picado, mexido, detonado... enquanto que elas fazem de tudo pro meu ficar o melhor possível.

Por isso recomendo para quem tiver em fase "vida futil", que troque de cabeleleiro, que promova a infidelidade estética! Deve ser o único tipo de fidelidade do qual todos saem ganhando!

2.12.05

Dias Fúteis

Pois é, me dei ao direito de ter dias fúteis.

Posso dizer sem sombra de dúvida que não ficarei com peso na consciência.

Sábado caiu no meu copo a última e derradeira gota d'água, que teve o poder fantástico e deslumbrante de virar o copo e fazer tudo transbordar. Desde então, descobri que agora minha fase é parar com todas as crises existenciais para viver assim, anestesiada, futil, serena, sem preocupações.

Ó amigos que conhecem minha versão mais profunda e mais em crise, por favor não me condenem. Mereço dias de poucas preocupações.

E hoje em dia meu panorama é assim: as coisas no trabalho fluem na santa paz, na GV o mundo cai mas eu tenho dado conta, e minhas três principais preocupações são:

- quando começa o treino do grupo de corrida no Ibirapuera?
- com que roupa eu vou pro samba que vc me convidou? (mais especificamente, prá puuuuuta festa de Reveillon q vc me convidou?)
- como faremos para trocar o Camaleão pelo Coruja e Me Abraça no carnaval?

Nada pseudo intelectualizado.
Nada profundo.
Nada inteligente.
Nada existencial.

Simplesmente vivendo as delícias da vida comum de uma pessoa medíocre... e por mais que eu critique os medíocres que me cercam, faz bem também viver sem preocupações.

Parece que fica tudo tão mais fácil, é um descanso da mente.

29.11.05

!!!!

EEEEEEEEEEEEEEECA esse post aí de baixo tá piegas demais!!

Quem sabe daqui há pouco não rola umas postagens "normais", sem pieguices??

Sobre vento frio no fim de tarde de um domingo de despedidas

And so it is...

É estranho porque não dá para falar que ela esteja triste, afinal ela se descobriu mais forte do que nunca, mais forte do que tudo.

Ao mesmo tempo, romper com as pessoas é sempre difícil, ainda mais um rompimento repentino que nem esse. Fica entalado na garganta o tchau que nunca foi dito.

Mas e aí, será que é necessário dar todos os tchaus da vida sempre? Será que não é melhor deixar os abandonos silenciosos darem tchaus por si só?

Ela não tem respostas, apenas perguntas.

Mas o fato é: caminhar domingo no final da tarde, com o sol fraquinho e o vento geladinho, foi a melhor coisa que ela poderia fazer por ela e por suas idéias.

Ao invés de fritar neurônios, arejar a cabeça.

O mundo fica mais fácil quando é encarado dessa maneira, definitivamente...

25.11.05

Super excursão à Super Casas Bahia

Sexta, 16/dezembro, faremos um estudo empírico acadêmico de cunho sócio-teo-antropológico à Super Casas Bahia.

Será uma experiência inesquecível.

Interessados, por favor entrem em contato. Sairemos em 5 vans a caminho do Anhembi, aproximadamente às 18hs, em ponto de encontro a combinar.

Muito obrigada pela atenção.

24.11.05

Super Pitis Contator Tabajara

Pois é... o difícil de trabalhar é ter que ouvir pitis descontrolados e injustificados do outro lado da linha do telefone, ou ler desaforos mal educados pelo nosso internal messenger.

Pois bem... ontem à tarde, em um momento piadístico com o Green Eyes (que, convenhamos, deu vida ao Sauron e rende bons frutos normalmente, ocorrendo em uma frequência quase que diária), tivemos a genial idéia de fazer o Super Pitis Contator Tabajara!! Funciona mais ou menos como aquelas placas de estrada (xx dias sems acidentes nessa via), só que contamos os dias sem Pitis da Barraqueira.

A regra é assim: se após as 17hs a Barraqueira não tiver dado nenhum piti, nem comigo nem com o Green Eyes,acrescentamos um dia de sobrevida ao nosso Piti Contator. Mas só imprimimos até o número 05, porque é humanamente impossível a Barraqueira ficar mais tempo do que isso sem dar Pitis. Se antes disso durante o dia ela der algum piti, automaticamente zeramos nosso Piti Contator e, caso ela dê mais de um piti por dia, o contator fica negativo!!

Juntamente com o Piti Contator, inventamos também a premiação pro "Piti do Mês", onde Mr. Green Eyes será o focal point de pitis para, ao final de determinado período, elegermos o Piti do Mês!

No entanto, em um rompante de sensatez, eu e Green Eyes decidimos hoje de manhã tirar o Piti Contator do meu mural. Porque afinal, uma plaquinha escrita "XX dias sem pitis" pode estar se referindo à mim e, enfim, pega mal se alguém ficar sabendo que estamos nos referindo à Barraqueira da Marginal!

É, Green eyes, mesmo sem estar estampado no mural, fazemos nossa contagem low profile na gaveta, torcendo para que cada dia mais ela bata seus recordes de dias sem pitis... e mesmo assim, você continua sendo o Piti Focal Point para a magnífica disputa de "Piti do Mês"...

By the way, essa noite sonhei com a perseguição clássica novamente... mas acho que dessa vez meu inconsciente quis dizer a falta de perseguição que me faz sentir perseguida e ao mesmo tempo, o templo branco, vazio, silencioso, iluminado, do sétimo andar, com lírios brancos subindo como trepadeiras pelas janelas e tampando nossa visão da chuva que cai no final da tarde, usando roupas brancas largas e esvoaçantes.... hummmm uma mistura de perseguição com morte! Vixi.

16.11.05

Sobre coxinhas e frituras

Post proibido para crianças com menos de 16 anos que não saibam mexer com fogo.

Todos dizem, é senso comum já, que eu sou a maior filhinha de papai perdidaça na cozinha, que não sei nem descascar laranja (essa é uma crítica recorrente da minha avó, que diz que eu não caso enquanto não aprender a descascar laranja), quanto mais cozinhar qualquer coisa. E que a minha vida é uma moleza porque tenho a Cidoca que há dez anos e meio me mima e me trata bem e faz as minhas vontades gastronômicas se transformaram em realidade.

É verdade tudo isso, e não me esforçarei em negar. Óbvio que eu não tenho orgulho de ser assim, mas eu sou. Fazer o que?

Daí estava eu sábado, feliz e contente, em um aniver, quando o aniversariante me chama para a cozinha e me mostra um frigideira com óleo borbulhante e coxinhas despedaçadas em pequeninos fragmentos. A aparência daquilo lá estava horrível. Atrás dele, dois tupperwares (não sei escrever) enormes lotados de coxinhas, risoles, bolinha de queijo.

A primeira reação foi aquela gargalhada tensa, do tipo what the fuck did you do to go wrong? Depois resolvi racionalizar e pensei: meeeeeu, não deve ser tão difícil. Lembrei-me das épocas que a Edna ficava fritando coxinha na casa da minha avó, lembrança de quando eu tinha meus 5 anos. Daí falei: "DBV, é óbvio! O óleo tem que estar quente! Muito quente mesmo!"

Isso porque DBV mora sozinha há sei lá quanto tempo e pilota o fogão como poucos.

DBV então constatou que o óleo da casa tinha acabado. Daí voltamos para a sala e depois de um tempo DBV me chama na cozinha de novo... Lá estava ele, fritando coxinhas propriamente falando, com o óleo realmente quente, que ele havia reciclado da fritada frustrada de antes. As coxinhas ficavam douradinhas assim, rápido.

Fantástico!!!

E enfim, fritamos algumas coxinhas, quer dizer, DBV fritou com o apoio moral da fiel escudeira que essa história vos relata, porque afinal ele jamais dexaria eu pegar nas coxinhas.

E as pessoas realmente gostaram das coxinhas! Gostaram tanto que só paramos de fritar quando o óleo já estava com aquelas bolinhas pretas que deixavam as coxinhas feias.

No final, resultado da noite: alguns dedos queimados, e muita risada. Muuuuuuita risada!

E a filhinha de papai deu um banho de teoria no cozinheiro nato!

A moral da história, de uma ex-fritante-de-neurônios, é: a única coisa que compensa fritar é coxinha!

Poupem seus neurônios, não os fritem jamais!

Os apertos dessa vida.

Estávamos lá, nós duas, já era a última sessão do dia então o cinema nem estava assim tão cheio.
Tínhamos antes tomado um capuccino naquele café delicioso, um dos poucos de shopping onde se podia fumar e agora não pode mais. Comprei água com gás, para não quebrar o hábito adquirido previamente na sexta feira, naquele mesmo café, naquele mesmo feriado, só que vendo Elizabethtown e em outra companhia.
Vem o filme, Rio de Janeiro, Bossa Nova, poesia, depoimentos, fotos, vídeos, mais poesia...
Daí começa aquela sensaçãozinha aguda de bexiga cheia. Ela vai crescendo e ganhando intensidade. Tento abstrair, prestando mais atenção no filme. Chega uma hora que não dá mais.
Mas olho pro lado e vejo um senhor obeso sentado ao meu lado, realmente gordo ele era, na única cadeira entre eu e o corredor. Estrategicamente pensando, eu teria três opções: ou pular ele; ou sentar-me no colo dele, passar as pernas, e sair do outro lado, no corredor; ou pedir para ele se levantar para eu poder sair.
As três eram cenas ridículas de se protagonizar.
Por dois motivos (não perder um instante sequer de um filme maravilhoso e não conseguir atravessar o senhor obeso) fiz um exercício de meditação, concentração e mudança de foco que jamais havia feito. Segurei o xixi o tempo todo.
Quando o filme acabou, corri pro banheiro, bexiga latejando.
Tudo doía.
E olha só como é incrível essa coisa de inconsciente... depois que fiz xixi soltei uns dois ou três espirros.
Ninguém segura um espirro conscientemente. Mas meu corpo, no fundo, sabia que se eu espirrasse, faria xixi.
E seria meu point of no return de protagonização de cenas ridículas.

ps.: mega recomendo esse filme; além de ser lindo, dá vontade de ficar o tempo todo declamando poesias e/ou cantando as lindas composições dele.

14.11.05

Vai encarar?

Ela é assim.
Loirona, linda, sorridente, olhos azuis que brilham claros e lúcidos.
O nome dela, pomposo, é Priscila Renata.
Amiga com o A maiusculo, da época de colegial. Hoje em dia, mora na PQP (vulgo Interlagos) porque é perto da facul.
Aliás, ela faz medicina.
Está entre os cérebros que eu mais admiro nesse mundo. Seus neurônios têm uma capacidade absurda de sinapse de tudo.
Conversar com ela pode ser uma das melhores sensações a experimentar nesse mundo.
Na verdade, tudo que se faz com ela pode ser uma das melhores sensações a experimentar nesse mundo.
(não sei quanto ao sexo, porque eu nunca experimentei desse jeito moça com moça, não faz muito meu tipo, mas as más e as boas línguas falam bem da Priscila Renata on action on fire on the bed).
Sabe o post abaixo, da nostalgia? Ela também sente nostalgia... Deve ser mal de muitos dos seres humanos.
Ser amiga dela é absolutamente fantástico, eu recomendo. Até briguenta ela é, pelos amigos... qualquer coisa que acontece, ela parte pro "vai encarar", com uma cara de brava que até convence quem não conhece esse coração mole que mora lá dentro.

Enfim, dedico nostalgicamente esse post à minha amiga loira de olhos azuis, briguenta de coração mole, de aprontações em baladas e risadas nas pizzadas. Saudades dela.

Mellon Collie - is there any infinite sadness?

Final de semana estranho, de feriado, cidade vazia.
Aprendi bastante sobre o método Harvard de negociar, além da quebra de patentes que o Brasil ganhou dos EUA na OMC.
Fora isso, nostalgia bombou.
Deve ter sido Elizabethtown de sexta, e as pessoas que entram e saem das nossas vidas. Esse ano definitivamente foi um ano de entra e sai de pessoas, por isso tanta nostalgia.
E daí pode ter sido um monte de coisas que causou tudo isso... enfim, tende a se estabilizar.
Já passei pela tristeza abismal, depois pela euforia injustificada, e agora estagnei na melancolia. Dolorida melancolia. Ela tende a ficar aí algum tempo, doendo gostoso e bonito no fundo do peito.

Faz parte e faz bem.

11.11.05

Sauron, The Little Notebook that sees all, knows all, smells all...

I'm part of a secret and well-hidden society who believes in the existence of Sauron, the little notebook who sees all, knows all, smells all.
I cannot provide you any further details, since Sauron appears only for the chosen ones.
And we are a group of four chosen people.
Please, don't get too curious about it. Any further questions shall not be answered.

Apresentações

Hoje logo cedo, correndo para ir pegar o carro no estacionamento, apertadíssima de xixi (ia fazer exame de urina) e com hora para chegar no laboratório, o zelador me pára no portão do prédio.

Zelador - Essa é a Filomena, filha do Doutor Teobaldo, do apartamento 42.
Novo Porteiro - Bom dia senhorita Filomena, sou o Novo Porteiro.
(observação: simpático, bem aparentado e bem educado esse Novo Porteiro. Vamos ver quanto tempo ele dura desse jeito)
Filomena - Bom dia Novo Porteiro. Agora eu tô com pressa. Abre o portão aqui para mim por favor?

E saí quase correndo, bexiga doloridíssima (maldito primeiro xixi do dia pro exame...), mochila vermelha toda torta nas costas, cabelo despenteado.

Just another Friday...

10.11.05

Por que tem que ser assim?

Sono, sono, sono, muito sono...

Terça fui ao médico depois que percebi que não dava nem para trabalhar com aquela dor de estomago surreal.

Desisti das minhas obrigações perante o Grande Capital Norte-Americano que paga o pão meu de cada dia (mais especificamente, as parcelas do Carnaval de Salvador e os ingressos do Weezer e dos Strokes)e fui para casa, me contorcendo de dor.

Às cinco da tarde, médico. Expliquei a dor e ele me deu um remedinho com pinta de milagroso: Omeprazol, genérico.

E hoje, muito sono. E eu estranhando. E mais sono. E sensação de fraqueza muscular. Mais sono. Muitos bocejos. Eu, achando tudo muito estranho. Tremedeira nas mãos na hora de digitar. Mais bocejos. Tontura. Não conseguia fixar meu olho em lugar algum. A voz, ficando pastosa. Concentração 100% zerada.

O trabalho não rendia.

Eu sabia que se eu fosse pro banheiro, sentasse em uma privada, fechasse os olhos... eu dormiria lá a tarde inteirinha.

Enfim. Cinco e meia. Em meia hora vou-me. Tenho um compromisso com o sofá, com as almofadas, com o cobertorzinho da British Airways cativo na nossa sala de visita (ótimo furto, mamãe!!).

Torço para que vocês nunca tenham esse sono injustificado que nem o meu... é injusto!

Nem para a balada fui, e parece que não durmo por cinco noites há fio.

Histórias de além-mar


Hoje no almoço ficamos pensando sobre a história do nhoque. Como será que ele surgiu?
Alguém faz uma idéia?
Chegamos à conclusão de que era uma mulher na Toscana que inventou o nhoque. Ela tinha uma família pobre pobre de marré marré e muuuuitos filhos e seu prato predileto era o purê de batata. Daí um dia ela tava que dividir o purê em um monte de filhos e assim nasceu o nhoque!
Desde então dividir purê de batata virou febre nacional na Itália.
E a superstição de colocar dinheirinho debaixo do prato do nhoque todo dia 29 é exatamente pela origem humilde da pobre moça mãe de muitos filhos e inventora do nhoque...
Então... só mais uma observação... ontem o Corinthians perdeu feio, tive uma noite feliz tomando café com uma amiga querida, fui dormir ouvindo The Strokes... acho que a felicidade é feita dessas pequenas coisas no nosso dia-a-dia.

Always on the way...

A caminho do trabalho, feliz da vida no meu BlueBerry, comecei a pensar em top 5 músicas que me deixam feliz logo cedo.

Óbvio que elas se restringem às que pagam jabá pro rádio, já que não tenho cd no meu carro. Então vou dividir com vocês meu modesto ranking...

1- Um belo dia, que belo dia! (propaganda do Fiat Idea)
2- Mr. Bightside, The Killers
3- O Vento, Los Hermanos
4- The Chronicles of Life and Death, Good Charlotte
5- Do you want to, Franz Ferdinand

Tomara que algum dia, o dia de vocês comece com essas músicas.

E se começar, lembrem de mim, e imaginem uma louca cantando e dançando dentro do carro, usando o celular como microfone, logo às 8 da matina.

9.11.05

Outro dia esse assunto dos blogs veio à tona.
E tem vindo à tona com uma certa frequência entre os amigos, nas aulas da pós, sei lá, em tudo quanto é canto.
Até pro meu pai outro dia gastei quase meia hora até ele entender que o blog é sim um site, mas um site diferente.
Daí resolvi entrar na onda.