29.11.05

!!!!

EEEEEEEEEEEEEEECA esse post aí de baixo tá piegas demais!!

Quem sabe daqui há pouco não rola umas postagens "normais", sem pieguices??

Sobre vento frio no fim de tarde de um domingo de despedidas

And so it is...

É estranho porque não dá para falar que ela esteja triste, afinal ela se descobriu mais forte do que nunca, mais forte do que tudo.

Ao mesmo tempo, romper com as pessoas é sempre difícil, ainda mais um rompimento repentino que nem esse. Fica entalado na garganta o tchau que nunca foi dito.

Mas e aí, será que é necessário dar todos os tchaus da vida sempre? Será que não é melhor deixar os abandonos silenciosos darem tchaus por si só?

Ela não tem respostas, apenas perguntas.

Mas o fato é: caminhar domingo no final da tarde, com o sol fraquinho e o vento geladinho, foi a melhor coisa que ela poderia fazer por ela e por suas idéias.

Ao invés de fritar neurônios, arejar a cabeça.

O mundo fica mais fácil quando é encarado dessa maneira, definitivamente...

25.11.05

Super excursão à Super Casas Bahia

Sexta, 16/dezembro, faremos um estudo empírico acadêmico de cunho sócio-teo-antropológico à Super Casas Bahia.

Será uma experiência inesquecível.

Interessados, por favor entrem em contato. Sairemos em 5 vans a caminho do Anhembi, aproximadamente às 18hs, em ponto de encontro a combinar.

Muito obrigada pela atenção.

24.11.05

Super Pitis Contator Tabajara

Pois é... o difícil de trabalhar é ter que ouvir pitis descontrolados e injustificados do outro lado da linha do telefone, ou ler desaforos mal educados pelo nosso internal messenger.

Pois bem... ontem à tarde, em um momento piadístico com o Green Eyes (que, convenhamos, deu vida ao Sauron e rende bons frutos normalmente, ocorrendo em uma frequência quase que diária), tivemos a genial idéia de fazer o Super Pitis Contator Tabajara!! Funciona mais ou menos como aquelas placas de estrada (xx dias sems acidentes nessa via), só que contamos os dias sem Pitis da Barraqueira.

A regra é assim: se após as 17hs a Barraqueira não tiver dado nenhum piti, nem comigo nem com o Green Eyes,acrescentamos um dia de sobrevida ao nosso Piti Contator. Mas só imprimimos até o número 05, porque é humanamente impossível a Barraqueira ficar mais tempo do que isso sem dar Pitis. Se antes disso durante o dia ela der algum piti, automaticamente zeramos nosso Piti Contator e, caso ela dê mais de um piti por dia, o contator fica negativo!!

Juntamente com o Piti Contator, inventamos também a premiação pro "Piti do Mês", onde Mr. Green Eyes será o focal point de pitis para, ao final de determinado período, elegermos o Piti do Mês!

No entanto, em um rompante de sensatez, eu e Green Eyes decidimos hoje de manhã tirar o Piti Contator do meu mural. Porque afinal, uma plaquinha escrita "XX dias sem pitis" pode estar se referindo à mim e, enfim, pega mal se alguém ficar sabendo que estamos nos referindo à Barraqueira da Marginal!

É, Green eyes, mesmo sem estar estampado no mural, fazemos nossa contagem low profile na gaveta, torcendo para que cada dia mais ela bata seus recordes de dias sem pitis... e mesmo assim, você continua sendo o Piti Focal Point para a magnífica disputa de "Piti do Mês"...

By the way, essa noite sonhei com a perseguição clássica novamente... mas acho que dessa vez meu inconsciente quis dizer a falta de perseguição que me faz sentir perseguida e ao mesmo tempo, o templo branco, vazio, silencioso, iluminado, do sétimo andar, com lírios brancos subindo como trepadeiras pelas janelas e tampando nossa visão da chuva que cai no final da tarde, usando roupas brancas largas e esvoaçantes.... hummmm uma mistura de perseguição com morte! Vixi.

16.11.05

Sobre coxinhas e frituras

Post proibido para crianças com menos de 16 anos que não saibam mexer com fogo.

Todos dizem, é senso comum já, que eu sou a maior filhinha de papai perdidaça na cozinha, que não sei nem descascar laranja (essa é uma crítica recorrente da minha avó, que diz que eu não caso enquanto não aprender a descascar laranja), quanto mais cozinhar qualquer coisa. E que a minha vida é uma moleza porque tenho a Cidoca que há dez anos e meio me mima e me trata bem e faz as minhas vontades gastronômicas se transformaram em realidade.

É verdade tudo isso, e não me esforçarei em negar. Óbvio que eu não tenho orgulho de ser assim, mas eu sou. Fazer o que?

Daí estava eu sábado, feliz e contente, em um aniver, quando o aniversariante me chama para a cozinha e me mostra um frigideira com óleo borbulhante e coxinhas despedaçadas em pequeninos fragmentos. A aparência daquilo lá estava horrível. Atrás dele, dois tupperwares (não sei escrever) enormes lotados de coxinhas, risoles, bolinha de queijo.

A primeira reação foi aquela gargalhada tensa, do tipo what the fuck did you do to go wrong? Depois resolvi racionalizar e pensei: meeeeeu, não deve ser tão difícil. Lembrei-me das épocas que a Edna ficava fritando coxinha na casa da minha avó, lembrança de quando eu tinha meus 5 anos. Daí falei: "DBV, é óbvio! O óleo tem que estar quente! Muito quente mesmo!"

Isso porque DBV mora sozinha há sei lá quanto tempo e pilota o fogão como poucos.

DBV então constatou que o óleo da casa tinha acabado. Daí voltamos para a sala e depois de um tempo DBV me chama na cozinha de novo... Lá estava ele, fritando coxinhas propriamente falando, com o óleo realmente quente, que ele havia reciclado da fritada frustrada de antes. As coxinhas ficavam douradinhas assim, rápido.

Fantástico!!!

E enfim, fritamos algumas coxinhas, quer dizer, DBV fritou com o apoio moral da fiel escudeira que essa história vos relata, porque afinal ele jamais dexaria eu pegar nas coxinhas.

E as pessoas realmente gostaram das coxinhas! Gostaram tanto que só paramos de fritar quando o óleo já estava com aquelas bolinhas pretas que deixavam as coxinhas feias.

No final, resultado da noite: alguns dedos queimados, e muita risada. Muuuuuuita risada!

E a filhinha de papai deu um banho de teoria no cozinheiro nato!

A moral da história, de uma ex-fritante-de-neurônios, é: a única coisa que compensa fritar é coxinha!

Poupem seus neurônios, não os fritem jamais!

Os apertos dessa vida.

Estávamos lá, nós duas, já era a última sessão do dia então o cinema nem estava assim tão cheio.
Tínhamos antes tomado um capuccino naquele café delicioso, um dos poucos de shopping onde se podia fumar e agora não pode mais. Comprei água com gás, para não quebrar o hábito adquirido previamente na sexta feira, naquele mesmo café, naquele mesmo feriado, só que vendo Elizabethtown e em outra companhia.
Vem o filme, Rio de Janeiro, Bossa Nova, poesia, depoimentos, fotos, vídeos, mais poesia...
Daí começa aquela sensaçãozinha aguda de bexiga cheia. Ela vai crescendo e ganhando intensidade. Tento abstrair, prestando mais atenção no filme. Chega uma hora que não dá mais.
Mas olho pro lado e vejo um senhor obeso sentado ao meu lado, realmente gordo ele era, na única cadeira entre eu e o corredor. Estrategicamente pensando, eu teria três opções: ou pular ele; ou sentar-me no colo dele, passar as pernas, e sair do outro lado, no corredor; ou pedir para ele se levantar para eu poder sair.
As três eram cenas ridículas de se protagonizar.
Por dois motivos (não perder um instante sequer de um filme maravilhoso e não conseguir atravessar o senhor obeso) fiz um exercício de meditação, concentração e mudança de foco que jamais havia feito. Segurei o xixi o tempo todo.
Quando o filme acabou, corri pro banheiro, bexiga latejando.
Tudo doía.
E olha só como é incrível essa coisa de inconsciente... depois que fiz xixi soltei uns dois ou três espirros.
Ninguém segura um espirro conscientemente. Mas meu corpo, no fundo, sabia que se eu espirrasse, faria xixi.
E seria meu point of no return de protagonização de cenas ridículas.

ps.: mega recomendo esse filme; além de ser lindo, dá vontade de ficar o tempo todo declamando poesias e/ou cantando as lindas composições dele.

14.11.05

Vai encarar?

Ela é assim.
Loirona, linda, sorridente, olhos azuis que brilham claros e lúcidos.
O nome dela, pomposo, é Priscila Renata.
Amiga com o A maiusculo, da época de colegial. Hoje em dia, mora na PQP (vulgo Interlagos) porque é perto da facul.
Aliás, ela faz medicina.
Está entre os cérebros que eu mais admiro nesse mundo. Seus neurônios têm uma capacidade absurda de sinapse de tudo.
Conversar com ela pode ser uma das melhores sensações a experimentar nesse mundo.
Na verdade, tudo que se faz com ela pode ser uma das melhores sensações a experimentar nesse mundo.
(não sei quanto ao sexo, porque eu nunca experimentei desse jeito moça com moça, não faz muito meu tipo, mas as más e as boas línguas falam bem da Priscila Renata on action on fire on the bed).
Sabe o post abaixo, da nostalgia? Ela também sente nostalgia... Deve ser mal de muitos dos seres humanos.
Ser amiga dela é absolutamente fantástico, eu recomendo. Até briguenta ela é, pelos amigos... qualquer coisa que acontece, ela parte pro "vai encarar", com uma cara de brava que até convence quem não conhece esse coração mole que mora lá dentro.

Enfim, dedico nostalgicamente esse post à minha amiga loira de olhos azuis, briguenta de coração mole, de aprontações em baladas e risadas nas pizzadas. Saudades dela.

Mellon Collie - is there any infinite sadness?

Final de semana estranho, de feriado, cidade vazia.
Aprendi bastante sobre o método Harvard de negociar, além da quebra de patentes que o Brasil ganhou dos EUA na OMC.
Fora isso, nostalgia bombou.
Deve ter sido Elizabethtown de sexta, e as pessoas que entram e saem das nossas vidas. Esse ano definitivamente foi um ano de entra e sai de pessoas, por isso tanta nostalgia.
E daí pode ter sido um monte de coisas que causou tudo isso... enfim, tende a se estabilizar.
Já passei pela tristeza abismal, depois pela euforia injustificada, e agora estagnei na melancolia. Dolorida melancolia. Ela tende a ficar aí algum tempo, doendo gostoso e bonito no fundo do peito.

Faz parte e faz bem.

11.11.05

Sauron, The Little Notebook that sees all, knows all, smells all...

I'm part of a secret and well-hidden society who believes in the existence of Sauron, the little notebook who sees all, knows all, smells all.
I cannot provide you any further details, since Sauron appears only for the chosen ones.
And we are a group of four chosen people.
Please, don't get too curious about it. Any further questions shall not be answered.

Apresentações

Hoje logo cedo, correndo para ir pegar o carro no estacionamento, apertadíssima de xixi (ia fazer exame de urina) e com hora para chegar no laboratório, o zelador me pára no portão do prédio.

Zelador - Essa é a Filomena, filha do Doutor Teobaldo, do apartamento 42.
Novo Porteiro - Bom dia senhorita Filomena, sou o Novo Porteiro.
(observação: simpático, bem aparentado e bem educado esse Novo Porteiro. Vamos ver quanto tempo ele dura desse jeito)
Filomena - Bom dia Novo Porteiro. Agora eu tô com pressa. Abre o portão aqui para mim por favor?

E saí quase correndo, bexiga doloridíssima (maldito primeiro xixi do dia pro exame...), mochila vermelha toda torta nas costas, cabelo despenteado.

Just another Friday...

10.11.05

Por que tem que ser assim?

Sono, sono, sono, muito sono...

Terça fui ao médico depois que percebi que não dava nem para trabalhar com aquela dor de estomago surreal.

Desisti das minhas obrigações perante o Grande Capital Norte-Americano que paga o pão meu de cada dia (mais especificamente, as parcelas do Carnaval de Salvador e os ingressos do Weezer e dos Strokes)e fui para casa, me contorcendo de dor.

Às cinco da tarde, médico. Expliquei a dor e ele me deu um remedinho com pinta de milagroso: Omeprazol, genérico.

E hoje, muito sono. E eu estranhando. E mais sono. E sensação de fraqueza muscular. Mais sono. Muitos bocejos. Eu, achando tudo muito estranho. Tremedeira nas mãos na hora de digitar. Mais bocejos. Tontura. Não conseguia fixar meu olho em lugar algum. A voz, ficando pastosa. Concentração 100% zerada.

O trabalho não rendia.

Eu sabia que se eu fosse pro banheiro, sentasse em uma privada, fechasse os olhos... eu dormiria lá a tarde inteirinha.

Enfim. Cinco e meia. Em meia hora vou-me. Tenho um compromisso com o sofá, com as almofadas, com o cobertorzinho da British Airways cativo na nossa sala de visita (ótimo furto, mamãe!!).

Torço para que vocês nunca tenham esse sono injustificado que nem o meu... é injusto!

Nem para a balada fui, e parece que não durmo por cinco noites há fio.

Histórias de além-mar


Hoje no almoço ficamos pensando sobre a história do nhoque. Como será que ele surgiu?
Alguém faz uma idéia?
Chegamos à conclusão de que era uma mulher na Toscana que inventou o nhoque. Ela tinha uma família pobre pobre de marré marré e muuuuitos filhos e seu prato predileto era o purê de batata. Daí um dia ela tava que dividir o purê em um monte de filhos e assim nasceu o nhoque!
Desde então dividir purê de batata virou febre nacional na Itália.
E a superstição de colocar dinheirinho debaixo do prato do nhoque todo dia 29 é exatamente pela origem humilde da pobre moça mãe de muitos filhos e inventora do nhoque...
Então... só mais uma observação... ontem o Corinthians perdeu feio, tive uma noite feliz tomando café com uma amiga querida, fui dormir ouvindo The Strokes... acho que a felicidade é feita dessas pequenas coisas no nosso dia-a-dia.

Always on the way...

A caminho do trabalho, feliz da vida no meu BlueBerry, comecei a pensar em top 5 músicas que me deixam feliz logo cedo.

Óbvio que elas se restringem às que pagam jabá pro rádio, já que não tenho cd no meu carro. Então vou dividir com vocês meu modesto ranking...

1- Um belo dia, que belo dia! (propaganda do Fiat Idea)
2- Mr. Bightside, The Killers
3- O Vento, Los Hermanos
4- The Chronicles of Life and Death, Good Charlotte
5- Do you want to, Franz Ferdinand

Tomara que algum dia, o dia de vocês comece com essas músicas.

E se começar, lembrem de mim, e imaginem uma louca cantando e dançando dentro do carro, usando o celular como microfone, logo às 8 da matina.

9.11.05

Outro dia esse assunto dos blogs veio à tona.
E tem vindo à tona com uma certa frequência entre os amigos, nas aulas da pós, sei lá, em tudo quanto é canto.
Até pro meu pai outro dia gastei quase meia hora até ele entender que o blog é sim um site, mas um site diferente.
Daí resolvi entrar na onda.