2.12.05

Dias Fúteis

Pois é, me dei ao direito de ter dias fúteis.

Posso dizer sem sombra de dúvida que não ficarei com peso na consciência.

Sábado caiu no meu copo a última e derradeira gota d'água, que teve o poder fantástico e deslumbrante de virar o copo e fazer tudo transbordar. Desde então, descobri que agora minha fase é parar com todas as crises existenciais para viver assim, anestesiada, futil, serena, sem preocupações.

Ó amigos que conhecem minha versão mais profunda e mais em crise, por favor não me condenem. Mereço dias de poucas preocupações.

E hoje em dia meu panorama é assim: as coisas no trabalho fluem na santa paz, na GV o mundo cai mas eu tenho dado conta, e minhas três principais preocupações são:

- quando começa o treino do grupo de corrida no Ibirapuera?
- com que roupa eu vou pro samba que vc me convidou? (mais especificamente, prá puuuuuta festa de Reveillon q vc me convidou?)
- como faremos para trocar o Camaleão pelo Coruja e Me Abraça no carnaval?

Nada pseudo intelectualizado.
Nada profundo.
Nada inteligente.
Nada existencial.

Simplesmente vivendo as delícias da vida comum de uma pessoa medíocre... e por mais que eu critique os medíocres que me cercam, faz bem também viver sem preocupações.

Parece que fica tudo tão mais fácil, é um descanso da mente.

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