23.12.05

Closing Time...

...Every new begging comes from some other begging's end.

Todo santo ano eu faço aquele balancete básico, no final do ano, como se fosse o planejamento estratégico de uma empresa para identificar as deficiências a serem modificadas e as qualidades a serem mantidas, além de definir lacunas a serem preenchidas.

(Sim, assumo: esse último parágrafo é um oferecimento de... Fundação Getulio Vargas! A melhor opção para a sua pós graduação!)

(hehehe, ô GV, dá uns royalties aí para mim, vai?)

Mas esse ano posso dizer que está sendo um puta dum final de ano do caralho. Pensando, assim, de leve, tudo o que passei no ano... e as ótimas perspectivas para 2006. Odeio falar palavrão e acho que não combina com essa minha vozinha de menininha pequenina que eu tenho, mas para esse ano final de ano tô com vontade de gritar para todos os cantos, e para todo mundo ouvir: sim, esse está sendo um puta de um final de ano do caralho e desejo pau no cú de todos os que jogaram urucubaca contra a minha pessoa em 2005. Essas pessoas, essas sim, que desejaram mal para mim se fuderam e foi bem fudidas mesmo.

Ok, agora que eu já liberei tudo o que eu tinha para liberar, "a nível de" palavrão (acho o máximo utilizar o termo "a nível de", ainda mais entre aspas, dá um ar medíocre-intelectualizado-cometendo-gafes-gramaticais que eu adoro, do mesmo jeito que eu adoro aquele ar de decadência-chic do Hotel Cambridge em São Paulo e do Hotel Tropical em Salvador), queria apenas agradecer aos bons amigos que estiveram do meu lado.

(aaahhhhhh deus! Eu sou piegas mesmo! E meu blog é um blog-diarinho mesmo!)

(aliás, uma meta para 2006, fazer desse um blog menos diarinho e mais cronista)

Enfim, posso considerar 2005 um ano de vitórias. Ele começou com cara de ponto de interrogação, aquela coisa "há vida além dos muros da PUC?", aquela coisa "gotta find a decent job urgently", aquela coisa "gonna miss my neighbours Oscar Girls a lot", aquela coisa "quero o cigarro no corredor na PUC", aquela coisa "o que será do meu dezembro sem o MONU?", aquela coisa "o que eu vou escrever no meu discurso de oradora da turma?".

E aos poucos tudo foi se resolvendo... um ano de encaixes e ajustes esse foi. E agora colho os louros desse ano.

Que teve Weezer em Curitiba e Kings of Leon e Strokes no Anhembi e Lenny Kravitz no Pacaembú; que teve GV e IBM e muita gente nova no meio do caminho; que teve manutenção dos amigos de sempre e muitos amigos novos; que teve a mais animal das animais casas em Campos em Corpus Christi; que teve a entrada do "Mundo Onírico" na minha vida; que teve incessante troca de emails com Ms. Querolaina durante as tardes; que teve a alta da minha mãe e a cura total do câncer dela, após cinco anos; que teve cafés com Cá Ferrini, muitos; que teve milhões de divertidíssimas conferências via messenger sobre os mais diversos assuntos; que teve gravidez da minha prima e casório da minha amiga, a primeira da faculdade a casar; que teve finais de semana em Campinas e, bem, ano novo em 25 de janeiro na Riviera; que teve o primeiro e talvez o último e único telefonema que recebi diretamente de Kathmandú, Nepal, no meu aniversário; que teve muito estudo de matemática financeira; que teve reencontro das Descontroladas em um louco muito louco final de semana em Julho; que teve jantares às quartas semanalmente com a galera do barulho (se é que posso falar assim da minha vó, minha tia, meu tio); que teve Tricolor Tricampeão do Mundo e das Libertadores; que teve Riviera, Fanfarrini Ranch, Itupeva City, Campinas, Curitiba, Tabatinga - Caraguatatuba, Campos do Jordão e Salvador como sendo meus destinos prediletos do ano; que teve um irmão lindo do meu lado para sempre pro que der e vier; que teve inclusive, conquistinhas financeiras que são pequenas mas que para mim são fantásticas, e não dá para negar a satisfação de se realizar financeiramente também; que teve maravilhosas leituras no correr do ano, e eu particularmente recomendo minhas duas primeiras leituras do ano: "Bem vindo ao Clube" e "A mãe da mãe da sua mãe e suas filhas", além óbvio do meu futuro marido Mr. Potter, Harry Potter; que teve mudança total de paradigma: sim, é possível ser amigo muito amigo de uma pessoa que trabalha com você; que teve fotinho com o Fábio Assunção, esse também, meu futuro marido (Mari Flammes de codinome Dona Flor); aiai, enfim...

Um ano desses termina comme il fault.
De um jeito MUITO bom.
Com muitas comemorações e celebrações.
Com mais conquistas.
Com planos.
Com ótimas perspectivas.

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