22.4.08

Da Fé no Amor, do Medo do Amor

Alguns diálogos esse feriado, todas as matutações do mundo sobre o tema, óbvio que nenhuma conclusão.

No bar.
Da amiga namoradeira para a amiga que sempre ficou solteira. Só que agora a amiga namoradeira não namora há muito tempo, e a amiga solteirona está (quase) no seu segundo namoro.
"Outro dia fiz uma relação que eu nunca tinha feito. Percebi que desde que meus pais se divorciaram, eu nunca mais consegui namorar. Acho que deixei de acreditar no amor, quando nosso exemplo de amor mais próximo se esfarela".

No cinema.
Sobre a torta de BlueBerry que sempre sobrava intacta ao final do dia.
"Nunca comeram a torta de BlueBerry. Mas eu continuarei fazendo ela todos os dias, todas as vezes, porque algum dia sempre chegará alguém que vai querer comê-la. Alguém que vai de verdade escolhê-la."
E no fim desse mesmo filme, a voz em off falava:
"Porque às vezes tudo o que a gente tem que fazer é atravessar a rua sem olhar para trás".

No quarto.
Na música do Wilco, que tem cara de música de final de filme melancólico e escuro.
"True love will find you in the end
You gonna find out just who's your friend
Don't be sad, I know you will
But don't give up until
True love will find you in the end
This is a promise with a catch
Only if you're looking can it find you
True love it's searching too
How can it recognize you
Unless you step out into the light, the light
Don't be sad, I know you will
But don't give up until
True love will find you in the end"


Engraçado esse único sentimento e tantas reações diferentes e opostas embutidas nele. Engraçado principalmente porque, quando paro, racionalizo, penso nas minhas próprias reações, eu teria mais medo do que fé. E eu não acharia que compensa. Mesmo.

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