25.7.08

Devendra Banhart e o Coringa

Começou desde quarta com um telefonema básico na horinha de sempre, do amigo-vizinho: "Cineminha?".
Mas eu não estava a fim, então respondi: "prometo que amanhã veremos Batman".
Amanhã seria quinta, e confirmamos que iríamos no Batman. A amiga de Nova York confirmou que iria também, e ela como sempre - e é uma delícia! - chegou em casa logo depois do trabalho dela.
E aí, conversa vai, conversa vem... recomendações de música: Devendra Banhart. Na hora baixei algumas músicas, e meu, que delícia são essas músicas. Estou particularmente viciada em Samba Vexillographica, deliciosa, que ela tinha recomendado com especial ênfase. (Não paro de ouvir o Devendra até agora, e acho que vou continuar ouvindo por muito tempo.)
Outra coisa: ela me mostou um videozinho de passar mal de rir no You Tube, fantástico mesmo, que eu não conhecia mas que foi hit nos US. Vejam aqui:
Pegamos o amigo-vizinho e, ao chegar no Kinoplex (porque íamos assistir ao Batman na sala com o som THX, cheio das frescuras, e animal de bom principalmente para esse tipo de filme), surpresa! Com meia hora de antecedência, em plena quinta, o Batman estava esgotado.
Corremos para o Iguatemi, fiz uma balisa magistral no shopping, em vaguinha ultra espremidinha, e lá conseguimos comprar para a sessão de 21.50 (coincidência ou não, é a única outra sala de São Paulo com o tal som THX).
Mais uma vez, uma noitezinha gostosa, divertida, antológica, com direito a sorvete depois do jantar... na companhia de duas pessoas que me são ultra especiais e valiosas - e que já se conheciam de outra oportunidade, o que só aumentou o entrosamento do nosso triozinho e fez a noite ser ainda mais legal e gostosa e especial.
Na sala de espera do cinema, ficamos zuando dos adolescentes que invadiram São Paulo nessas férias de Julho. Eles são ultra arrumadinhos, fazem cara de blasé com tamanha naturalidade que até impressiona (o que será que será dessa geração?), falam no celular freneticamente e, óóóó, flagrei uma menininha pedindo que o pai fosse buscá-la (jejeje, tempos remotos aqueles em que eu fazia exatamente a mesma coisa, mas não no Iguatemi e nem com cara de blasè, muito menos ao celular - era orelhão mesmo).
O filme é animal, é foda, e dispensa maiores comentários. É um absurdo, ridiculo de bom, sem noção. A gente saiu do cinema em tamanha êxtase que não conseguíamos formular frases muito mais complexas além de "nossa, que animal", "nossa, foi foda", "nossa, olha esse Coringa". A atuação do Heath Ledger, aliás, está incrível, absoluta, soberba, surpreendente, bem além da perfeição.
Em São Paulo, uma lua quase minguante brilhava nebulosa atrás das nuvens: brincávamos que estávamos em Gothan City, e que meu carro talvez fosse o BatMóvel.


What doesn't kill me makes me stranger.

2 comentários:

Fernanda Bello disse...

Ai, Devendra é tuuudo de bom!!!
Sou apaixonadaaa por ele. Procura ele no youtube cantando summertime. É lindo!

alexandre pera disse...

falando em Joker...

"See, I'm not a monster...I'm just
ahead of the curve".

"Why... so... serious?"

e a que amis gosto...
"If you're good at something, never do it for free".

Joker rules!!!!

Pera