16.6.08

Tudo se converge na Blogosfera

Uma loucura essas coisas... eu sempre tenho meus blogs favoritos, de amigos ou de amigos de amigos. E os leio quase todos os dias, conforme o tempo me permite.

Porque é uma delícia ler a poesia cotidiana da Emilia; as crises existenciais da Fer; o humor ácido do Renato (amigo da amiga); as críticas políticas do Phitz, meu irmão de consideração; as risadas solitárias e (por que não?) melancólicas do Dé; o deleite, a devoção, e a veneração do delicioso Xico Sá; as críticas futebolísticas do corintiano Juca Kfouri; entre mil outras coisas de blogs tão legais - e reais - que eu me perco da realidade ao lê-los. Assim, em um puro aconchego virtual.

E hoje parecia isso, sabe? Parecia que os blogs estavam lá dialogando comigo...

Eu ia escrever sobre minha crise pré-operatória da miopia e do astigmatismo, ia escrever sobre a delícia que foi fazer hoje o exame psicodélico do Orbscan para ver se a minha córnea permite a cirurgia, ia escrever sobre meu óculos como meu acessório que existe há mais tempo na minha vida - e cujo apego a ele, não sei se eu consigo me livrar. Na verdade, ainda vou escrever sobre tudo isso (aguardem!), mas eu abri o blog do Renato e hoje, lá estava: "Eu não nasci de óculos".
Leiam aqui, ó:
http://registrodissonante.blogspot.com/2008_06_01_archive.html
No post de 16 de junho.

Eu não ia escrever de novo sobre dores de amores e outras tantas coisas decorrentes disso, até porque o "Te conto, 10 contados" é bem suficiente e, mesmo com as reviravoltas pós-post (tudo que aconteceu e que eu não contei aqui), ele continua bem atual. Assim como continua atual o comentário da Emilia, que ela deixou aqui hoje, e mais atual ainda o post dela de hoje, que me derramou lagriminhas mas que é aquela fresta de luz que a gente vê em uma porta entreaberta, a fresta de luz que dá força, e traz a esperança e a certeza de que dias melhores virão. Na verdade, é a fresta de luz que me mostra que não, o fundo do (meu) poço não é mais embaixo, definitivamente - e eu não sou tão louca quanto às vezes eu acho que eu sou.
Para ler, aqui:
http://emilianas.blogspot.com/2008/06/liberdade.html

Esses foram os dois diálogos que encontrei na Blogosfera no dia de hoje, mas queria trazer também uma menção honrosa ao blog do Phitz.

Há muito tempo ele recomendou um livro que eu comprei semana passada. Desde então, estou totalmente imersa nessa história de muita força e coragem e de muita humanidade de um cara que deixou, mesmo que discreta, uma marca importante nesse mundo das políticas internacionais, das organizações internacionais, da guerra e da paz.
Recomendo aqui:
http://geraldocotidiano.blogspot.com/2008/03/notcia-nova.html
E o livro, pode pedir emprestado daqui uns 15 dias que eu empresto com o maior prazer.

That's all for today, que eu vou curtir esses 12 graus nas ruas paulistanas tomando chocolate quente.

2 comentários:

Fernanda Bello disse...

É uma delícia passar por aqui e ler sua análise crítica e cheia de humor de tudo mencionado acima: o cotidiano, as crises existenciais, os amores, a consciência, etc, etc, etc...
ADOROTE!
P.S.: Meu cabaré foi redecorado.
Bjo.

Fernanda Bello disse...

P.S.: Esse é o segredo mais secreto dos blogs, eles dialogam sim, sem nossa percepção e/ou consentimento.