Agosto, mês do Bom-Gosto
Pois é. Julho começou hardcore, e permaneceu hardcore.
Primeiro, com a maior fuga covarde e patética já vista. Depois, recheou-se com cirurgia na família e uma revisão gigantesca dos seis primeiros meses desse ano. E muitas, muitas, muitas, crises. Simplesmente às vezes eu achava que não aguentaria (mas sempre que a gente acha que não aguenta, no fundo, sabe que aguenta).
Foi prova de fogo.
Julho terminou naquele almoço da quarta dia 30 e uma notícia que é desabante para qualquer ser humano que a recebe.
Julho terminou naquela hora, 19hrs, da quinta dia 31 e a resposta final e o novo início declarado oficialmente. Depois disso, toda a euforia silenciosa e a sensação de não caber em mim.
No final eu estava muito mais viva do que imaginaria a priori - com uma diferença: não sei precisar quantos exatamente, mas alguns quilos a mais com certeza.
Hoje, uma amiga disse:
"os kilos você perde depois. Já diria o jargão dos economistas: no free lunch, baby".
Hoje, outra amiga disse:
"lembra que você ficava falando para a gente? Esperem agosto... Agora, o SEU agosto chegou".
Em agosto, mês do bom-gosto, muitas das novidades positivas que uma pessoa possa receber e um final de semana na Bahia. Por enquanto acho que não preciso de mais nada - e os kilos a mais irão, certamente, embora.
Dia dos Pais
Todo ano, Dia dos Pais, Dia das Mães, e todas as outras datas, são solenes. Aqui na minha família, escolhe-se restaurantes a dedo, faz-se reservas, tudo o mais. Hoje íamos, de fato, almoçar com a família de um tio, e seus filhos. Mas meu irmão passou mal e não saímos de casa no final das contas. Foi apenas um domingo normal - e foi aí que percebi que é nos domingos normais, de almoço em casa, é que somos mais felizes. Não tivemos a solenidade de um Dia dos Pais normal, não nos encontramos com tios, primos. Ficamos aqui, isoladinhos. Meu pai decidiu pilotar o fogão e ficou feliz da vida com o resultado de seu macarrão. Meu irmão ficou melhor com o colo dos pais. E nós quatro ficamos assim, em casa, e felizes.
Sorte no Jogo, Azar no amor
Se isso é verdade mesmo, então minha sorte no amor deve estar para chegar. Não aguento mais perder as rodadas de War com os amigos e as rodadas de tranca em família.
Um adendo
Adoro minha capacidade de dar o que eu chamo de "presentes cirúrgicos", aqueles inesperados, fora do comum, e que acertam na mosca. Pois é. O presente de Dia dos Pais que dei para ele foi assim mesmo: um sorriso largo abriu-se, e um olhar abismado e brilhante folheava as folhas do livro, praticamente não acreditando. Mais um dos presentes cirúrgicos para minha coleção.
Melancolia
Há 3 anos
Nenhum comentário:
Postar um comentário