8.10.07

Ah, como eu gosto...

- do kibe da minha avó que não comia há tanto tempo.
- do meu irmão tão presente e tão ausente e tão, tão, tão, tão irmão.
- de sentir que estou parando de fumar.
- de entender melhor que não tem como fugirmos das mudanças: elas simplesmente estão lá a cada dia, tão fácil quanto o fato de nunca haver um dia igual ao outro.
- de mergulhar nessa coisa estranha que eu não sei dizer o que é e nem para onde vai. Só sei que essa coisa estranha anda.
- de telefonemas inesperados nas horas erradas.
- da casa vazia e silenciosa.
- de saber que essa semana tem feriado e que estou me dirigindo ao paraíso (ou como a Lu define: nossas micro férias no paraíso!). O caixa-dois para a escuna já era, mas nada que mais um pouco no cheque especial não sustente.
- de gostar da yoga cada vez mais a cada dia que passa.
- de criar rituaizinhos gostosos pré hora do sono.
- de dirigir na estrada.
- da companhia das pessoas que me fazem bem.
- de ir vivendo e tentar sair dessa capengação toda aos poucos, mesmo com as bipolaridades e a montanha russa na última velocidade.

Ixi, como eu não gosto:
desse apertinho que persiste, dorzinha aguda que pisa barulhenta, do vazio no peito, das saudades insanamente intensas que só pioram a cada dia.

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