8.3.09

Noite de domingo

Fica a esperança de uma semana melhor pela frente e só.

Hoje:
Dia da Mulher,
aniversário de oitenta anos da Hebe,
indicação do paredão no Big Brother,
dia que o gol do Ronaldo salvou o Corinthians e exaltou a torcida,
dia que veio o choro postergado todo esse tempo,
dia que li os três capítulos sobre o governo Nixon no Diplomacy após assistir Frost/Nixon,
dia que eu fiquei com vontade de ser piloto de avião depois de ver Vitus,
dia que eu tirei Budapeste da estante para reler antes de assistir ao filme,
dia que a minha mãe me viu,
que meu pai pediu tabule no almoço,
que meu irmão deu aquele abraço de irmão,
que a minha prima-irmã contou causos do universo-paralelo-barquinho,
que o sol reapareceu ardido e que eu fiquei rabugenta com isso,
que eu tomei aquele banho comprido e curtido que eu não tomava desde comecei a trabalhar com sustentabilidade (não, eu não tenho um pingo de culpa sequer),
dia que a Augusta e o Unibanco estavam lotados como sempre mas com uma cor especial,
que um carro buzinou para mim,
que eu quase trombei com uma ambulância porque não vi que ela estava vindo,
dia que a aula de yoga de amanhã foi cancelada,
que comi pizza no café da manhã tardio,
que eu li calmamente a Veja e todos os seus absurdos sobre o Protógenes,
que eu ri sozinha procurando a garrafinha d'água que deixei cair durante o filme,
que mandei uma mensagem de texto carinho para uma amiga cuja ausência ontem foi triste,
que eu fechei todos os detalhes com a minha "roomate" provisória dessa semana,
que eu não dei um telefonema porque estava birrenta mesmo e assumo,
que eu não fui ao hospital porque precisava descansar e hoje era o sétimo dia.

É.
A esperança de uma semana melhor não é infundada.

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