12.8.07

Yamandú Costa e Dominguinhos, Auditório Ibirapuera, 11/08/2007




Um brinde à vida.

Um brinde à música de boa qualidade, ao Rio Grande do Sul que nos deu Yamandú e ao Pernambuco que nos deu Dominguinhos.

Um brinde à cultura brasileira, à sonoridade do violão lindo e detalhadamente dedilhado junto com o arcodeon intensamente venerado.

Um brinde ao chapéu do Dominguinhos e às alpargatas do Yamandu. O chapéu e as alpargatas se mexem no ritmo na música, como se balançassem também.

Um brinde à brincadeira de Yamandu e à ingenuidade de Dominguinhos. Os dois, tão simpáticos.

Um brinde ao Auditório Ibirapuera, que eu ainda não conhecia. Tão lindo e imponente e moderno e vermelho com branco, palco grande, platéia grande, público simpático, tão Niemeyer.

Um brinde à garoa fria, à pizza, ao chorinho com pinga no bar depois, e ao café da manhã que há tempos eu não tomava. Sim, um brinde à vida noturna que se tem em São Paulo, e só aqui. Um brinde especial a essa vida noturna que não se resume à balada do modo mais tradicional que se pensa, com porres e filas e muita grana. Um brinde à vida noturna com lirismo, poesia, boas conversas, leveza, música gostosa, dança gostosa, na qual ficamos algo ébrios.

Para terminar, um brinde aos meus companheiros nessa noite de sábado que se fez tão feliz.


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