Três meses de infindáveis conversas.
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Três meses de risadas sem fim.
Com sabor de fruta mordida
Três meses de uma coisa louca.
Nós na batida, no embalo da rede
Três meses, ele zuando da minha cara.
Matando a sede na saliva
Três meses, eu zuando da cara dele.
Ser teu pão, ser tua comida
Três meses, muito colo e mimitos.
Todo amor que houver nessa vida
Três meses, telefonemas antes de ir dormir.
E algum trocado pra dar garantia
Três meses, saudades a semana toda.
E ser artista no nosso convívio
Três meses, sábados que parecem um grude.
Pelo inferno e céu de todo dia
Três meses, cervejas e cigarros.
Pra poesia que a gente não vive
Três meses, os amigos dele viraram meus, os meus amigos viraram dele.
Transformar o tédio em melodia
Três meses, cantar duetos improvisados.
Ser teu pão, ser tua comida
Três meses, baladas, casamento, viagens.
Todo amor que houver nessa vida
Três meses, ronco, pum, arroto.
E algum veneno antimonotonia
Três meses, todos os planos do mundo pro futuro.
E se eu achar a tua fonte escondida
Três meses e um conhece muito do outro.
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
Três meses e um não conhece nada do outro.
E o corpo inteiro como um furacão
Três meses e dividir: aprendizado contínuo.
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Três meses e a cada dia que passa, gostar mais.
Ser teu pão, ser tua comida
Três meses e nada de wok para ninguém.
Todo amor que houver nessa vida
Três meses de olho que brilha e sorriso que explode.
E algum remédio que me dê alegria
Três meses e nada de ontem é hoje.
ps.: post comemorativo, dedicado ao ato de apertar mais gostoso do mundo.
ps.2: "Todo amor que houver nessa vida", Cazuza.
26.4.07
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Um comentário:
Ui, que bom que parece...
E obrigadinha pelo comentário, vou tentar escrever sempre! Beijos, prima apaixonada.
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